KIKA


Então vamos lá um pouco da história da minha vida, prometo que vou procurar fotos de quando era criança pra fazer uma retrospectiva.
Eu sou Erika, taurina e ansiosa 30 anos, muita criatividade e motivada por muita coisa nessa vida, mas confesso que estou a alguns anos vivendo uma vida que não é a minha cara ... agora busco meus novos sonhos.
Mas nada como lembra da vida passada para entender a presente e melhorar a futura.
Não fui um bebê gorducho.







Alias até os 6 anos de idade eu não era gordinha, mas com a vida escolar tudo mudou, comecei a engordar rápido, um misto de ansiedade (que me acompanha até hoje) e mais as delícias do refeitório do pré no Emei Mario de Andrade,como pão com patê, pão com carne moída, salsicha, ah tinha o dia de levar as frutas pra fazer salada de fruta.. mas tmb tinha leite com groselha!!!!!

Nessas fotos na verdade o único rechunchudo era o Kleytinho!!


Quando entrei para a primeira série, novamente a comidinha gostosa, no Anésia até preferia coisas mais saudáveis como sopa de feijão, ou polenta com molho, além dessas coisinhas comia muito salgadinho .. aquele bendito
Nunca fui de doce, ou besteiras sempre gostei de comida e comia de tudo (rsrsr) coisas nutritivas ou não , de uma família de descendentes de italiano aprendi a apreciar as coisas boas da vida, vivendo assim cercada por eventos com muita comida...



Aos 11 anos comecei a crescer e fiquei mocinha, era a única menina da escola que tinha peitinho, ou eram peitões, nessa época ainda era bandeirante e as meninas mais velhas de 15 anos nem acreditavam que eu já era mocinha, nessa época os hormonios se revoltaram e começaram a fazer coisas monstruosas no meu corpo e passei a engordar mais e mais, a comer mais e ficar mais ansiosa e isso não parou mais...
Nessa idade o médico da minha família, finado Dr Ivan Tenório (uma graça de velhinho) já alertava meu pai dos perigos da obesidade, pois eu vinha de uma família de obesos, hipertenso e diabéticos.
Aos 13 minha avó, ainda viva queria ir na porta da esperança pedir que o Silvio me mandasse para um SPA.


Aos 14 anos minha tia Zilda, me levou em uma endocrinologista, com a preocupação que eu ficasse como a tia Matilde, que acabou morrendo no ano passado em decorrência de problemas da obesidade, ela morreu com mais de 150 kilos.


O problema desses médicos é que eles sempre passavam uma dieta, que eu seguia por um ou dois meses, e não fazia mais, mas mesmo assim fui empurrando com a barriga nessa médica até os 17 anos, um problema pq eu não acreditava em NADA que a médica falava, ela era (ainda é) Magra, magra mais magra que dá dó... Eu pensava: como uma magra pode falar pra uma gorda parar de comer???
Com uns 16 anos, comecei a me preocupar inclusive com a vaidade, menininhos baladinhas ..

Aos 17 fiz um regime e tomei remédio antes da minha viagem de formatura do colegial, passei mal minha pressão abaixou, e pior quando cheguei em porto seguro passei mal, pq aquelas porcarias ainda
estavam no meu corpo, mas enfim eu consegui chegar nos 72 kilos, estava gordinha mas bem!!!


Depois de todo esse episódio comecei a engordar e engordar ...... fui para 80 com facilidade, comecei a trabalhar,  restaurantes e vida de agência publicitária: Almoço MC e janta Pizza, mais de 12 horas sentada com a bunda gorda na cadeira e o resultado foi esse em 1 ano 10 kilos.

Com tudo colaborando já viu né a evolução para engordar foi muito mais rápido.
Em 10 anos mais 20 kilos e cheguei fácil nos 100, quando vi esse número me assustei e tentei me segurar, fiquei por muito tempo entre os 92 e 105.
Quando casei dei uma leve emagrecida...mas engordei novamente, com 105 kilos a vida é uma porcaria, não consigo me movimentar bem, acordo todos os dias com dores nas costas e não uso sapato de salto a mais de 5 anos quando meu nervo ciático começou a reclamar desse peso todo.. alias nos ultimos anos meu guarda roupa se resume a jeans e roupas de tecido horrosos.
Mas uma nova etapa começa agora

Um comentário:

  1. Adorei!!! E pra finalizar, pros magrinhos que acham que somos preguiçosos esse é um problema grave! Um disturbio, uma doença...
    na realidade só um gorinho pra entender o outro, somente nós sabemos das dificuldades! Agora é vida nova Erika, tudo novo!

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